sexta-feira, 8 de outubro de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010




Adios

Foi logo de manha que a linha de montagem que fica em Puebla, no México, produziu seu último exemplar da série exclusiva “Ultima Edición”. Aquele “escarabajo” (besouro) era a unidade 21.529.529.464, que fez um grande sucesso em todos os continentes.
Essa edição apresentava o “carrinho” em suas melhores formas. O design era clássico e com frisos cromados. Os bancos estavam revestidos de um tecido preto que dava a velha impressão da marca “Volks”; o conforto. O motor é o mesmo, ele mostra a resistência que muitas vezes foi destacada nos anúncios da Volkswagen. Na abertura do capô uma homenagem foi colocada. O emblema de Wolfsburg, a cidade da fábrica matriz.
Ele também possui alguns outros acessórios e componentes, como antena, calotas parciais cromadas, carpete no assoalho, alarme sonoro e virtual, cintos dianteiros de 3 pontos. Para os mais aficionados pelo Fusca, ele traz no porta-luvas o emblema “Última Edición”. Também tem faróis halógenos, faróis e lanternas com molduras cromadas Friso cromado nos estribos laterais, frisos nas laterais, imobilizador e limpador de pára-brisa de duas velocidades. Um super carro!
O último fusquinha produzido no mundo era da cor azul-aquarius e foi festejado com música típica do México e muitas flores pelos funcionários da fabrica na cidade de Puebla. Depois, o carro seguiu para a Alemanha, onde ficou no Museu da empresa.
O último fusca fabricado no mundo, foi em 30 de julho de 2003 no México.

O seu fim...

Neste período o “fuka” começou a sofrer as consequências da decorrência. E com o seu projeto não fazia o modelo “família”, as pessoas partiram para outro estilo de automóvel. Em exemplo disso foi o surgimento do Gol, Voyage, parati e Saveiro.
Agora é lançado o Fusca Série Prata, que podia vir com apoios de cabeça opcionais e pintura prata com o interior cinza. Em 1983 o nome “Fusca” foi oficializado e apenas um modelo foi lançado, já que as lanternas traseiras menores dos modelos mais simples davam lugar às redondas.
Em 1984, apenas o motor 1600cc estava disponível. A versão a álcool recebia ignição eletrônica e era lançada a série especial “love” em tom azul metálico, fazendo alusão à paixão pelo Fusca. É lançada mais uma série especial verde metálico, com vidros verdes, rodas 14” com sobre-aros cromados, faróis de longo alcance e buzinas dupla. Em 1986 acontece a primeira paralisação da produção do Fusca. As últimas unidades tinham de ser encomendadas e recebiam um acabamentos mais luxuoso. O modelo Sedan passava a ser fabricado apenas no México.
Em 1993 o modelo volta a ser produzido com o incentivo do então presidente Itamar Franco. Até 1996 o Fusca vinha equipado com ignição eletrônica, pára-brisa laminado, pneus radiais sem câmera e catalisador. Por dentro cintos de segurança dianteiros de três pontos, bancos com encosto de cabeça, de série e volante com nova forração. Câmbio com relação do diferencial alongados, novas cores metálicas, adesivação nas laterais, os únicos itens cromados se limitavam a capa das luzes de direção dianteiras, os aros dos faróis e a ponteira de escape. Esta que agora tinha uma única saída, a esquerda.

Anos 70

Em 1970, chegam aqui à versão com motor 1500cc de 44cv, bitola traseira mais larga, barra compensadora traseira e freios dianteiros a disco, opcionais. 1971 foi o ano de poucas mudanças a não ser em novas cores disponíveis. Em 1972, o VW Alemão ganhava novo pára-brisa, novo painel e novo desenho dos pára-lamas. Os modelos americanos podiam vir equipados com ar condicionado, opcional. No Brasil era lançada a marca de 1 milhão de unidades fabricadas, enquanto em nível mundial, o Fusca batia o recorde do Ford T, com mais de 15 milhões de unidades! Em 1973, o modelo brasileiro ganhava os faróis do modelo europeu e o 1500cc estava disponível agora na versão Standard. O carburador ganhava no o acerto e as forrações internas eram alternadas.
Em 1974 era lançada a versão 1600S, com modelo de 54cv, dupla carburação, acelerador de duplo estágio, rodas 14, bitola dianteira mais larga e um aplique na tampa traseira o deixava com certo ar esportivo, ganhando o apelido de “Besourão”, com inéditas tomadas de ar junto a os vidros laterais traseiros e também à frente do pára-brisa. Em 1975, o modelo recebia alterações estéticas, restando poucas unidades da versão 1303. Aqui no Brasil, o chassi ganhava novos reforço e o 1300cc passava a equipar a versão “L” O “Super Fuscão” e o 1500cc davam lugar ao 1600cc básico de acabamento mais sombrio.
Em 1976, a Matriz, alemã, só produziria o Sedan mais simples e por pouco tempo. Por aqui o sucesso já estava garantido, com a incrível marca de 2 milhões de unidades produzidas. Em 1977 as versões 1300 L e 1600 recebiam novo acabamento, o painel ganhava luz-piloto do freio, enquanto a carreira ganhava novos reforços estruturais. Novas maçanetas externas e internas surgiam no modelo 78, o acesso ao tanque de combustível mudou, não era mais preciso abrir a tampa do porta-malas. Na Alemanha o modelo Sedan era descontinuado, restando apenas à versão conversível. Em 1979 chegam ao Brasil às famosas lanternas redondas, conhecidas por “Fafá” e os primeiros motores a álcool.

Anos 60

A coluna de direção passava a ser retrátil, com o volante em forma de cálice, enquanto a suspensão dianteira vinha com barra estabilizadora. Na Alemanha, em 1960, o modelo ganhava amortecedor de direção, como no kubelwagen, que 20 anos antes já usava o sistema. A fábrica chega ao Brasil e o modelo passa usar também volante tipo cálice. Os indicadores de direção (bananinhas) davam lugar a mostradores nos pára-lamas dianteiros. Em 1961, o motor 1200cc passava a ter mais potência e a primeira marcha passava a ser sincronizada, o painel passava a contar com marcador de combustível e era lançada a famosa alça de apoio para passageiros. Foi atingida a marca de 5milhões de Fuscas fabricados no mundo todo. No ano de 1962, a versão Standard ganhava freios hidráulicos.
No Brasil o chassi passava a ser totalmente nacional e as lanternas traseiras passavam a ser maiores. Em 1963, no modelo nacional as janelas passavam a ser basculantes, o painel ganhava botão de acionamento do lavador de pára-brisa e enfim nosso modelo ganhava amortecedores de direção. Em 1964, o modelo europeu sofria novas mudanças de estilo enquanto o brasileiro tinha novo tanque de combustível, aumentando o espaço do porta-malas e novas forrações internas foram bem vindas. Era criada a filial da VW no México. O ano de 1965 trouxe significativas mudanças no nosso Fusca, como cobertura da luz de placa e piscas dianteiros maiores, a barra de direção contava com lubrificação automática e o banco traseiro passava a ser dobrável. Foi também o ano de lançamento do espartano “pé de boi” e o fracasso com teto solar. Em 1966, na Alemanha, era lançado o motor 1300cc, um pouco mais valente e aqui no Brasil foram descontinuadas estas versões e com teto solar. Alguns modelos ganhavam novas dimensões no vigia traseiro e braço dos limpadores com repouso do lado direito.
Em 1967, na Europa, era lançada a motorizarão 1500cce lançada à versão 1300cc, com 38 CV, que vinha com novas rodas e novas forrações internas. Em 1968, o Fusca brasileiro passava a ter a caixa de direção lubrificada a graxa e não mais a óleo e a parte elétrica agora passa a ser 12 volts e nova suspensão com regulagem de cambagem. Na Alemanha os faróis passavam a ser menores e mais verticais, os pára-choques, mais robustos, novos espelhos retrovisores e a grande novidade: o cambio Sportomatic, semi-automático. No ano de 1969, os novos espelhos retrovisores chegam ao Brasil.

terça-feira, 20 de julho de 2010


Fusca Cabriolet

Protótipo: 1930 KDF Wagen